Músicas, flores, animais

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Acredito que a felicidade é o melhor jeito de nos mantermos sadios, radiantes e bonitos! Essa é a razão de nosso bem viver : termos uma vida saudavel! Por isso faça o que realmente deseja! Abrace, beije, dance, pule, rodopie, sorria! Demonstre sua felicidade para que ela sempre esteja presente em seu coração e em sua vida!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Similaridades e Diferenças da Música e do DNA do Homem de 4.000 anos



Local: Groenlândia


Artigo relevante da Folha de S. Paulo, ciência, de 11/02/2010: “DNA produz retrato falado de homem de 4.000 anos”, de Reinaldo José Lopes. Se lerem, compreenderão que a música, também, é como o retrato falado do DNA de um homem: tem, ao longo do tempo, as suas características principais em que fala de amor, de trabalho, da natureza, dos múltiplos problemas no caminho da vida, com a diferença de pontos de vista e modos de se expressar de acordo com a evolução do homem durante diferentes épocas. Ainda se subdivide em pequenos grupos, que influenciam uma determina da massa; e grandes grupos, que são mais célebres, que influenciam grandes grupos e podem como comunicação de massa, levar a multidão a reivindicar o uso de um determinado tipo de concepção de idéias, ou seja, de colocar em prática um ideal grupal.
Ver foto do retrato falado que os cientistas fizeram no Jornal Folha de S. Paulo de 11/02/2010.
Variantes genéticas indicam: Tipo sanguíneo A positivo, comum no mundo todo, mas com alta freqüência na Sibéria e na China; tendência a Calvície, variante do gene EDA2R, indicando propensão à alopecia androgenética, ou calvície; cera do ouvido seca, que mostra a mutação no cromossomo 16, ao contrário da forma mais úmida dos europeus; DNA indica pele morena e dentes da frente em forma de pá, comuns na Ásia e entre indígenas das Américas; Outras variantes sugerem tendência a acumular gordura, importante em clima frio; diversidade genética indica que homem era filho de dois primos de primeiro grau.
Dados são pista de migração desconhecida da Sibéria para Groenlândia e América; genes indicam cor de pele, calvície e histórico familiar.
O tufo de cabelo passou 4.000 anos preso debaixo do permafrost, o solo congelado do Ártico, antes que cientistas dinamarqueses o usassem como base para decifrar o primeiro genoma quase completo de um ser humano pré-histórico. E o DNA, dizem eles, permitiu reconstruir a saga de uma migração esquecida e traçar o “retrato falado” de seu portador.
Apesar da cara de poucos amigos na concepção artística..., Inuq (apelido que significa simplesmente “ser humano” na língua nativa da Groenlândia) tem as marcas genéticas de um sujeito comum: tendência à calvície, propensão a acumular gordura (provável adaptação ao frio extremo), moreno, sangue tipo A positivo.
Todos esses dados, obtidos pela equipe de Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, derivam da comparação do genoma de Inuq com o de populações modernas. Em artigo na revista científica “Nature” de hoje, o grupo calcula ter soletrado “80% do DNA do antigo habitante da Groelândia, obtendo dados de qualidade comparável à de qualquer genoma de alguém vivo hoje...
A análise genômica indica que Inuq e sua tribo não tinham parentesco próximo nem com os atuais inuítes (ou esquimós, nome hoje considerado pejorativo), nem com as tribos indígenas que povoaram as Américas ao sul do Ártico.
Ao que parece, eles representariam uma migração independente a partir do nordeste da Sibéria, que teria se separado das populações asiáticas há 5.500 anos. Os atuais nativos americanos também teriam vindo do tronco siberiano, mas a partir de linhagens diferentes e em épocas diferentes. A população de Inuq provavelmente era pequena, a julgar pela diversidade genética relativamente baixa em seu DNA: é como se fosse filho de um casal de primos de primeiro grau.
“ A pesquisa é um ‘tour de force’ [façanha], um trabalho espetacular”, elogia o geneticista brasileiro Sergio Danilo Pena, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Para ele, a genômica arqueológica deve avançar ainda mais nos próximos anos, impulsionada por fatores como a facilidade cada vez maior de “ler” o DNA... O restante do artigo está no Jornal Folha de S. Paulo de Hoje.